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Rutte promete que Ucrânia será membro da NATO "no futuro"

Mark Rutte acolheu em Bruxelas os ministros da Defesa da NATO
Mark Rutte acolheu em Bruxelas os ministros da Defesa da NATO Direitos de autor  AP Photo
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De Euronews
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Convite imediato para se juntar à Aliança Atlântica é o primeiro ponto do "plano de vitória" apresentado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que visitou a reunião dos ministros da Defesa da NATO esta quinta-feira.

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A Ucrânia será membro da NATO “no futuro”, garante o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte. A promessa foi deixada na reunião dos ministros da defesa da NATO, em Bruxelas, esta quinta-feira.

Apesar da hesitação,

Rutte recusou-se a dar mais informações sobre quando é que a Ucrânia irá aderir à aliança militar, dizendo: “A questão agora é sobre o calendário”. Disse que falaria com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy ainda esta quinta-feira para o informar sobre os “progressos consideráveis”, na sequência de uma decisão de alto nível tomada em julho, quando os membros da NATO votaram a favor da adesão da Ucrânia à aliança militar intergovernamental.

Na altura, os 32 membros da aliança declararam que a Ucrânia estava num caminho “irreversível” para a adesão, numa cimeira em Washington, mas até agora recusaram-se a fixar uma data específica.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy esteve na capital belga para se encontrar com os ministros da NATO, mas também com os líderes da União Europeia, reunidos também esta quinta-feira em cimeira, e procurar apoio ao “plano de vitória” que delineou.

O plano contém cinco pontos-chave que, segundo Zelenskyy, são necessários para que a Ucrânia inicie o processo de negociação da paz - o primeiro ponto é a adesão da Ucrânia à NATO, uma vez que o país continua a defender-se das forças russas.

Zelenskyy afirmou que a adesão da Ucrânia à NATO seria um “testemunho da determinação (dos aliados)” em apoiar a Ucrânia.

No entanto, os aliados ocidentais da Ucrânia têm-se mostrado cautelosos quanto à adesão do país à NATO enquanto prosseguem os combates. A adesão do país devastado pela guerra poderia acionar a garantia de segurança colectiva da NATO e arrastar assim os países aliados da Ucrânia para uma guerra com a Rússia.

Compromisso é a longo prazo

Rutte reiterou o compromisso da NATO com a segurança da Ucrânia, afirmando que Kiev pode estar “absolutamente segura” de que a aliança está empenhada na sua vitória. “Estamos nisto, se necessário, a longo prazo”, acrescentou.

O líder da NATO não chegou a promover o “plano de vitória” de Zelenskyy, afirmando que o plano “tem muitos aspetos e muitas questões políticas e militares que temos de discutir com os ucranianos para perceber o que está por detrás dele, para ver o que podemos e o que não podemos fazer”. Para já, Rutte disse que a tónica deve ser colocada em ajudar a Ucrânia a recuperar mais território e a reforçar a sua posição em futuras negociações de paz.

Zelenskyy afirmou no X que um convite “imediato” para a Ucrânia aderir à NATO seria “decisivo” e que a Rússia aproveitou a falta de adesão da Ucrânia. “Um convite agora e a adesão mais tarde não terão qualquer custo político”, acrescentou Zelenskyy.

Mark Rutte elogiou também a Austrália por ter anunciado recentemente que iria enviar tanques M1A1 de fabrico norte-americano para Kiev. “São tudo boas notícias”, afirmou. Zelenskyy e Rutte participarão numa conferência de imprensa conjunta na quinta-feira.

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