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Relações com Washington no centro da visita de Estado de Macron a Portugal

Presidente francês, Emmanuel Macron, de visita a Portugal
Presidente francês, Emmanuel Macron, de visita a Portugal Direitos de autor  Armando Franca/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
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De Euronews
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O chefe de Estado francês criticou as tarifas norte-americanas sobre os Estados Unidos, enquanto o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, acusou Donald Trump de favorecer Putin em detrimento da Europa.

As relações com os Estados Unidos marcaram estes dois dias de visita do presidente francês, Emmanuel Macron, a Portugal, quer no plano da defesa como da economia. Nessa ocasião, o chefe de Estado francês frisou que a Europa tem de ser mais forte e competitiva, para ter mais autonomia estratégica face a Washington.

Macron aproveitou ainda a ocasião para tecer duras críticas às tarifas aduaneiras anunciadas pelos Estados Unidos contra a União Europeia.

Já o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, também acusou Donald Trump de favorecer o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em detrimento da Europa, e de estar a corroer a NATO, da qual os norte-americanos também fazem parte.

No contexto da visita do chefe de Estado francês, o primeiro-ministro Luís Montenegro sublinhou que o caminho deve ser de "diálogo, pedagogia e argumentação" com os Estados Unidos - numa altura em que a Europa ainda se debate com o desafio da guerra na Ucrânia.

A situação de Kiev no contexto de maior incerteza que se seguiu à tomada de posse de Donald Trump foi um dos temas mais presentes nesta visita de Estado de Macron a Portugal, que terminou esta sexta-feira.

A viagem do presidente francês procurou, assim, aprofundar a unidade europeia nesta e noutras questões, mas também potenciar os laços bilaterais entre Paris e Lisboa. Sendo que, esta sexta-feira, foram assinados vários acordos bilaterais que tocam questões políticas, económicas e de segurança.

Os líderes europeus têm vindo a insistir numa maior aposta na unidade e cooperação após uma mudança dramática na política externa de Washington, na sequência do regresso de Donald Trump à Casa Branca.

As tensões entre a Europa e os aliados de longa data do outro lado do Atlântico amplificaram-se largamente depois de o presidente norte-americano ter adotado uma postura mais agressiva no seu segundo mandato.

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