NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Comissão Europeia nega responsabilidade pela enorme falha informática da Microsoft

Passageiros lotam o terminal de partidas de voos internacionais do aeroporto Fiumicino, em Roma, a 19 de julho de 2024
Passageiros lotam o terminal de partidas de voos internacionais do aeroporto Fiumicino, em Roma, a 19 de julho de 2024 Direitos de autor G. Boulougouris/European Communities, 2009
Direitos de autor G. Boulougouris/European Communities, 2009
De  Romane Armangau
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied
Artigo publicado originalmente em inglês

A falha informática da semana passada provocou o atraso ou o cancelamento de milhares de voos, deixando os passageiros retidos nos aeroportos

PUBLICIDADE

O porta-voz da Comissão Europeia respondeu às acusações do gigante tecnológico Microsoft, segundo as quais o executivo comunitário foi o responsável pela enorme falha informática que causou o caos comercial na semana passada.

Em declarações à Euronews, afirmou que a Microsoft nunca levantou quaisquer preocupações sobre segurança com a Comissão, nem antes nem depois do incidente.

A falha, que afetou 8,5 milhões de computadores com Windows e que utilizavam o software de cibersegurança Falcon da CrowdStrike, provocou a suspensão de voos, a impossibilidade de as empresas processarem pagamentos com cartão e o cancelamento de operações em hospitais e clínicas.

Um porta-voz da Microsoft sugeriuontem aos meios de comunicação social norte-americanos que um acordo de 2009 com a Comissão Europeia tinha sido o responsável pela falha informática generalizada da passada sexta-feira.

De acordo com o porta-voz da Microsoft, o acordo de 2009 "dá aos fabricantes de software de segurança o mesmo nível de acesso ao Windows que a Microsoft tem". Este acordo destinava-se a contrariar a posição monopolista da Microsoft, nomeadamente nos navegadores Web.

Em contrapartida, a Apple, que não foi incluída no acordo, opera num ecossistema fechado, pelo que não foi afetada por este mau funcionamento da atualização.

A Microsoft é livre de decidir o seu modelo de negócio. Cabe à Microsoft adaptar a sua infraestrutura de segurança para responder às ameaças, em conformidade com a lei da concorrência da UE. Além disso, os consumidores são livres de beneficiar da concorrência e de escolher entre diferentes fornecedores de cibersegurança".

O porta-voz afirmou ainda que "o incidente não se limitou à União Europeia e que a Microsoft nunca manifestou quaisquer preocupações em matéria de segurança à Comissão, nem antes nem depois do incidente".

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Microsoft diz que a UE é a culpada da pior falha informática do mundo

Microsoft estima que 8,5 milhões de computadores foram afetados pela falha

Cibersegurança: o que podemos aprender com a falha informática a nível europeu?