Afeganistão: Depois da tempestade a esperança na bonança

Afeganistão: Depois da tempestade a esperança na bonança
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De  Euronews com REUTERS
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O Afeganistão atravessa um momento delicado. Depois de três décadas de guerra, corrupção e instabilidade, o país ainda sofre com os efeitos

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O Afeganistão atravessa um momento delicado. Depois de três décadas de guerra, corrupção e instabilidade, o país ainda sofre com os efeitos provocados pelas armas. Em particular, com os recorrentes ataques conduzidos no país pelos talibãs. Mas a esperança de um melhor futuro mantém-se viva.

Esta semana, por exemplo, ficou marcada por uma conferência em Londres sobre a situação do Afeganistão e a nevessidade de o país continuar a receber ajuda internacional. David Cameron já havia sido o primeiro governante estrangeiro a visitar de forma oficial o novo Presidente do Afeganistão. O primeiro-ministro britânico reiterou o prolongamento da ajuda aos afegãos e Ashraf Ghani agradeceu.

When Hajar was young she couldn’t play in public, now she’s in the Women’s National Football Team #AfghanFuturepic.twitter.com/YpVSFFs6ie

— DFID (@DFID_UK) 4 dezembro 2014

“Esta transição de um estado de guerra para outro sem guerra é bem-vinda. A garantia de que o treino, o aconselhamento e a assistência vão continuar é um voto de confiança. Por isso, uma vez mais, muito obrigado pelos compromissos financeiros. Tanto na vossa segurança, como na nossa”, afirmou Ghani, perante os jornalistas, numa mensagem direta a Cameron, mas extensível também a outros líderes internacionais que mantém a assistência ao Afeganistão neste momento de mudança.

Having been plunged into conflict in 1978, we are determined to create a virtuous circle of peace, stability and prosperity.

— Ashraf Ghani (@ashrafghani) 26 novembro 2014

Apesar de a guerra ser passado, a luta contra os talibãs, contudo, prossegue. Os atentados dos radicais islâmicos não abrandam. Um relatório da Nações Unidas (ONU) publicado no início deste ano concluía que a principal causa de morte no Afeganistão ainda eram os explosivos rudimentares que os insurgentes continuam a detonar em espaços públicos.

As bombas são responsáveis por quase um terço de todas as mortes entre civis afegãos. A ONU estima que estes artefactos explosivos tenham estado na origem de 2959 mortos e 5656 feridos, com ambas as partes no conflito a serem responsabilizadas, embora três quartos do balanço total de baixas sejam colocados no cadastro dos talibãs.

With one third of #Afghans living below the poverty line, #medical expenditures can be crippling http://t.co/ejjkFI2T7M

— AAN Afghanistan (@AANafgh) 3 dezembro 2014

Ao mesmo tempo que tenta lidar com os talibãs, o Afeganistão procura também criar as condições para melhorar o nível de vida dos cidadãos. A ajuda internacional é considerada fundamental pelos novos governantes do país.

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