Tal como o resto do mundo, os ataques da semana passada em Paris chocaram os Estados Unidos, habituados a viver sob segurança reforçada desde os
Tal como o resto do mundo, os ataques da semana passada em Paris chocaram os Estados Unidos, habituados a viver sob segurança reforçada desde os atentados do 11 de setembro.
O instituto Brookings, em Washington, organizou uma conferência de peritos na luta contra o terrorismo.
“Penso que continuaremos a assistir a tentativas para cometer atos de violência nos Estados Unidos. Mas as capacidades dos serviços secretos e forças de segurança são bastante superiores ao que eram antes do 11 de setembro.”
A opinião de Daniel Benjamin, ex-responsável de Contraterrorismo do Departamento de Estado norte-americano é partilhada por Daniel Byman, do instituto Brookings.
“Há um determinado número de coisas proeminentemente associadas aos Estados Unidos, como o apoio a Israel ou a intervenção no Iraque e na Síria. Por isso, é certo que os Estados Unidos continuam no topo da lista.”
O correspondente da euronews em Washington, Stefan Grobe:
“Há uma sensação, entre os norte-americanos, de que o Ocidente é visado, na sua totalidade, pelos terroristas ‘jihadistas’ e de que os Estados Unidos têm sido poupados. Mas os norte-americanos também acham que a sorte não durará para sempre.”