Ministros europeus debatem reforço das medidas antiterrorismo

Ministros europeus debatem reforço das medidas antiterrorismo
De  Isabel Marques da Silva com Lusa, AFP
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Identificar extremistas que regressam de zonas de combate, detetar a propaganda na Internet que os recruta e lutar contra redes de financiamento terrorista são os principais temas da reunião dos minis

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Identificar extremistas que regressam de zonas de combate, detetar a propaganda na Internet que os recruta e lutar contra redes de financiamento terrorista são os principais temas da reunião dos ministros do Interior e da Justiça da União Europeia, esta quinta-feira, em Riga.

O governante alemão, Thomas de Maizière, realçou que “queremos melhorar a segurança nas fronteiras externas do espaço Schengen, melhorar o intercâmbio de informações através da Europol e pressionar para a efetiva implementação do acordo de registo de identificação dos passageiros aéreos”.

O objetivo é alargar aos 28 Estados-membros o consenso sobre reforço das medidas antiterrorismo obtido entre 11 países, numa reunião poucos dias após o ataque em Paris.

A Internet é uma frente determinante para o coordenador europeu desta luta,Gilles de Kerchove , que disse à euronews que “a empresa que administra a rede social Twitter não consegue detetar os conteúdos ilegais, porque o volume de informação é muito grande. Portanto, precisamos de ajudar essas empresas”.

“Temos o exemplo dos britânicos, que criaram uma unidade especial na Polícia Metropolitana para alertar entidades online tais como o Google e o Facebook sobre conteúdos violadores dos princípios dessas mesmas empresas, ajudando-as a fazer uma espécie de limpeza interna”, afirmou ainda.

A enviada da euronews a Riga, Margherita Sforza acrescenta que “após as operações antiterrorismo da polícia em França, na Bélgica e na Alemanha, chegou o momento dos políticos europeus mostrarem maior capacidade de cooperação em relação ao que tem sido até agora. Os ministros vão debater medidas que serão depois analisadas na cimeira dos chefes de Estado e de Governo a 12 de fevereiro”.

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