O conflito na Ucrânia dominou a Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pediu apoio e armas à
O conflito na Ucrânia dominou a Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pediu apoio e armas à comunidade internacional, em jeito de recado à chanceler alemã, Angela Merkel, que durante a tarde de sábado afirmou que o envio de armamento para Kiev não resolveria a crise.
“Sei que muitos especialistas têm argumentado que o reforço do nosso exército vai provocar mais agressões. Pelo contrário. Temos visto que a falta de capacidade de defesa desencadeia operações ofensivas contra a Ucrânia e tende a escalar. Desde o início do conflito, provámos ser responsáveis, que não vamos usar o equipamento de defesa para o ataque. Quanto mais forte for a nossa defesa, mais convicta é a nossa diplomacia”, assegura Poroshenko.
O conflito ucraniano já levou a que a União Europeia aplicasse sanções à Rússia. Na próxima segunda-feira os 28 preparam-se para aprovar uma lista de pessoas e organizações russas e ucranianas pró-Moscovo, que serão adicionados à lista de sanções.
O vice-ministro russo da defesa, Anatoly Antonov, figura, de acordo com a agência Reuters, dessa listagem.
“Sinto-me honrado pois isso significa que estou a trabalhar de forma eficaz. É uma observação positiva e grande avaliação ou estimativa do que tenho feito. Fico surpreendido quando oiço que alguém gostaria de aplicar sanções contra diplomatas. Como vai ser no futuro? Quem vai iniciar o diálogo?”, interroga Anatoly Antonov.
No sábado, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusou os Estados Unidos da América e a União Europeia de tomarem medidas que levaram ao escalar da violência na Ucrânia.
Desde o início do conflito já morreram mais de 5 mil pessoas.