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Ucrânia: EUA acusa Rússia de continuar a armar os separatistas

Ucrânia: EUA acusa Rússia de continuar a armar os separatistas
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De João Peseiro Monteiro com AFP, REUTERS, PÚBLICO
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A poucas horas da entrada em vigor os combates prosseguem e a possibilidade dos EUA começarem a armar os soldados de Kiev é maior.

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O cessar-fogo na Ucrânia é cada vez mais uma miragem. A poucas horas da entrada em vigor os combates prosseguem e a possibilidade dos Estados Unidos começarem a armar os soldados de Kiev é maior. As armas deveriam calar-se mais logo, à meia-noite, hora local. Em Washington, a porta-voz do departamento de Estado, apontou o dedo à Rússia.

“Os militares russos mobilizaram peças de artilharia e sistemas de lançamento de mísseis em torno de Debaltseve, que estão a bombardear posições ucranianas. Este não é o espírito do acordo desta semana” – concluiu Jennifer Psaki.

Além do ceticismo que impera acerca da aplicação da trégua negociada em Minsk, as posições no terreno são cada vez mais extremadas. Até porque muito combatentes, de ambos os lados da barricada, escapam ao controlo político de Kiev e Moscovo. É o caso de um batalhão de voluntários ucranianos.

“Nós devemos reconquistar inteiramente o território ucraniano, para que os nossos sacrifícios nesta guerra não tenham sido em vão. Não concordamos com nenhum cessar-fogo ou acordo. Tanto a Crimeia como a região do Donbass devem ser libertadas” – afirmou um comandante durante o funeral de um dos camaradas em Kiev.

A escalada da violência parece inevitável. Resta saber o que vai acontecer se os separatistas conquistarem Debaltseve até à meia-noite.

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