UCI e Lance Armstrong, um amor proibido que foi descoberto

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De  Bruno Sousa
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O relatório da Comissão Independente para a Reforma do Ciclismo foi um pedido do atual presidente da União Ciclista Internacional, Brian Cookson, mas

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O relatório da Comissão Independente para a Reforma do Ciclismo foi um pedido do atual presidente da União Ciclista Internacional, Brian Cookson, mas por maiores que fossem as suspeitas do inglês, dificilmente ia imaginar que o organismo que tutela o ciclismo mundial ia ficar tão mal na fotografia.

O documento não deixa margem para dúvidas, Lance Armstrong foi alvo de um tratamento especial por parte da UCI, mais preocupada em usar o norte-americano para aumentar a popularidade do ciclismo que em combater o crescente uso de doping na modalidade.

No centro das acusações está Hein Verbruggen. Já em 1998 o holandês, então presidente da UCI, se queixava que os controlos antidoping não eram eficazes e que esse era um problema que afetava todo o desporto.

Afinal, o relatório que veio a lume esta segunda-feira, refere que Lance Armstrong até testou positivo por quatro vezes durante a Volta a França de 1999 mas foi autorizado a entregar mais tarde uma receita médica a justificar o uso de corticosteroides.

O relatório acusa ainda o texano de ajudar na elaboração de um relatório da UCI que o absolveu do uso de EPO em 2005.

Depois de anos a fio a negar o recurso a doping, Armstrong confessou finalmente aquilo que há muito se sabia em direto na televisão mas a verdade é que ainda há muito por descobrir nos bastidores do ciclismo mundial.

Pode consultar aqui o relatório completo

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