Na Tunísia fortes medidas de segurança foram implementadas à volta do Museu Bardo após o ataque terrorista que provocou a morte a pelo menos 20
Na Tunísia fortes medidas de segurança foram implementadas à volta do Museu Bardo após o ataque terrorista que provocou a morte a pelo menos 20 turistas e três cidadãos tunisinos.
Segundo fontes oficiais as autoridades identificaram os dois suspeitos do ataque como sendo Yassine Abidi e Hatem Khachnaoui.
O presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, já reagiu ao duro golpe na jovem e frágil democracia.
“Que Deus perdoe a quem fez isto. Não devemos chorar o nosso destino, mas sim, utilizar todos os meios para acabar com o terrorismo. Os tunisinos devem ser solidários com o Estado e apoiar as nossas forças de segurança e os nossos soldados”, disse o Chefe de Estado.
O ataque ao Museu Bardo, que se situa ao lado do Parlamento, durou cerca de quatro horas e não foi ainda reivindicado.
Os dois atacantes foram abatidos pelas forças de segurança.
Em Tunes, centenas de cidadãos concentraram-se à noite em frente ao teatro da Avenida Habib Bourguiba, para denunciar o ataque terrorista e entoaram o hino nacional.
Este ataque é um rude golpe no turismo tunisino que representa cerca de 7% do PIB e que dá trabalho a 20% da população.
Após a Primavera Árabe, o turismo caiu a pique a só começava agora a recuperar.
Dados do Ministério do Turismo indicam que só no ano passado, mais de seis milhões de turistas visitaram o país, um número ainda assim abaixo da média de sete milhões e meio de visitantes antes da revolução.