Habituados a passar entre os pingos da chuva, os antigos dirigentes da Juventus, Antonio Giraudo e Luciano Moggi, escaparam à condenação no célebre
Habituados a passar entre os pingos da chuva, os antigos dirigentes da Juventus, Antonio Giraudo e Luciano Moggi, escaparam à condenação no célebre caso Calciopoli. Não foram os únicos, dos 36 acusados, só um, o árbitro Massimo de Santis foi condenado nos tribunais civis.
No entanto, isso não significa necessariamente que estavam inocentes, aliás, foram mesmo considerados culpados de conspiração criminosa e chegaram a ser condenados à prisão.
Entre recursos, julgamentos e condenações, o supremo tribunal italiano colocou um ponto final ao processo esta terça-feira ao decretar que a acusação prescreveu.
O Calciopoli remonta a 2006, com o escândalo de manipulação de resultados a afetar todo o futebol italiano, particularmente a Juventus, condenada a descer de divisão.
Para os principais responsáveis, o crime compensou mesmo que tivessem de esperar nove anos para confirmar que como é habitual nestes casos, a culpa morre solteira.