Em Itália professores e alunos desceram às ruas de Roma para protestar contra a reforma do ensino. O primeiro-ministro Matteo Renzi diz que a reforma
Em Itália professores e alunos desceram às ruas de Roma para protestar contra a reforma do ensino.
O primeiro-ministro Matteo Renzi diz que a reforma irá melhorar o nível das escolas do país e beneficiar a economia. Os sindicatos dizem que é injusta e ineficiente.
A reforma dá mais poder à direção das escolas e os aumentos salariais passam a ser feitos com base no mérito e não nos anos de serviço.
“Estamos aqui para protestar contra a lei que vai modificar as regras para as escolas, da mesma forma que a Constituição foi modificada. Tínhamos um ensino igual para todos que agora querem substituir por escolas com alunos de primeira e segunda categoria”, disse um sindicalista.
“Tenho meu filho aqui. Tem oito anos e eu gostaria que ele tivesse oportunidade de continuar a estudar. Gostava que tivesse a liberdade de escolher o liceu ou a universidade e pudesse frequentar ambos. Gostava que pudesse escolher se quer ser operário ou arquiteto”, afirmou uma manifestante.
Segundo o Eurostat, em relação às outras áreas de investimento, a Itália gasta menos com a educação do que os seus principais parceiros da zona euro e tem uma das maiores taxas de abandono escolar.
Apenas 56% dos italianos com idade entre os 25 e os 64 anos terminaram o ensino secundário.