Um ano depois do início da guerra civil no leste da Ucrânia, os reformados que vivem nas autoproclamadas republicas independentes começaram a receber
Um ano depois do início da guerra civil no leste da Ucrânia, os reformados que vivem nas autoproclamadas republicas independentes começaram a receber as pensões em rublos.
Mas o aumento generalizado dos bens de primeira necessidade não dá grande margem de manobra para a sobrevivência.
Um pensionista em Donetsk conta o que é viver numa região que foi palco de uma guerra fratricida: “Sim, recebo a minha pensão, são cerca de 8 mil rublos russos. Os preços aumentaram, de facto, fiquei três vezes mais pobre por causa da inflação”.
Há que se dirija a território controlado por Kiev para receber outra pensão.
O agora reitor da universidade de Donetsk, pró-russo, diz que passo a passo, a transição avança.
“De uma forma geral, a proporção dos pagamentos feitos em rublos é agora superior aos pagamentos feitos em Hryvnas e pouco a pouco começa a ser um fator de consolidação e integração através da economia e finanças do espaço russo”, afirma Sergey Barishnikov.
Apesar da guerra aberta já não ser uma realidade, há ainda muitas acusações e relatos de episódios de guerra.