Voo MH17: Um ano depois, ainda sem respostas

Voo MH17: Um ano depois, ainda sem respostas
De  Ricardo Figueira com REUTERS
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O relatório da investigação aponta para um míssil russo, segundo fontes próximas.

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Passou um ano sobre a tragédia do voo MH17, da Malaysian Airlines. O triste aniversário cumpre-se no dia 17 e as respostas ainda não são muitas.

O avião caiu numa zona de conflito, no leste da Ucrânia, alegadamente abatido por um míssil disparado por rebeldes pró-russos.

Alguns destroços continuam no solo. Natalia trabalha perto do local: “Este é um pedaço do avião da Malásia que caiu aqui. O desastre foi há um ano e estes destroços estão aqui desde essa altura”.

A Malásia pediu a criação de um tribunal internacional com vista ao apuramento da verdade sobre o que se passou. Mesmo se a tese oficial é a de que os rebeldes separatistas terão disparado o míssil, Alexander Borodai, primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, rejeita as culpas: “Quer haja um tribunal, ou quaisquer outros resultados da investigação, quero dizer que esta questão me deixa indiferente. Só sei que não temos culpa, obviamente a queda do Boeing foi o resultado de ações do lado ucraniano”.

A queda do avião, que ligava Amesterdão e Kuala Lumpur, matou na altura todos os 298 ocupantes, dos quais dois terços de holandeses. Fontes citadas por uma televisão americana americana dizem que o relatório dos investigadores, que será publicado na segunda metade do ano, conclui que foi um míssil de fabrico russo a derrubar o avião.

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