Uma “cimeira da consciência”, a quatro meses da conferência crucial sobre o clima em Paris. A capital francesa acolheu representantes das autoridades
Uma “cimeira da consciência”, a quatro meses da conferência crucial sobre o clima em Paris.
A capital francesa acolheu representantes das autoridades morais e religiosas dos quatro cantos do mundo para debater as alterações climáticas.
Ao mesmo tempo, representantes de quarenta países tentavam ultrapassar as divergências com vista à cimeira internacional que reunirá 195 países em Paris, a partir de 30 de novembro, sob a égide das Nações Unidas.
O presidente francês, François Hollande, precisou que “o sentido do encontro [desta terça-feira] é reunir todas as consciências. Cada indivíduo deve saber o que pode fazer para preservar o planeta. Há filosofias, convicções e diversidades no mundo que se devem unir para tomar decisões”.
O grau de ambição e a repartição de esforços no combate às alterações climáticas continua a dividir a comunidade internacional.
O clima foi também um dos temas que levou o Vaticano a reunir presidentes da Câmara de sessenta cidades do mundo.
A autarca de Paris, Anne Hidalgo frisou que “respeitar o planeta é respeitar os seres humanos. É esse o desafio que enfrentamos”.
A comunidade internacional quer limitar o aumento das temperaturas mundiais a 2 graus centígrados. Os cientistas alertam que uma subida de 4 graus levaria à extinção de um grande número de espécies, escassez de alimentos e mudanças fundamentais na vida humana.