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Cientistas cada vez mais preocupados com as alterações climáticas

Cientistas cada vez mais preocupados com as alterações climáticas
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De Carina Branco com AFP
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O mês de junho foi o mais quente do planeta desde que começaram a ser registadas as temperaturas, em 1880. O anúncio foi feito pela Agência Oceânica

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O mês de junho foi o mais quente do planeta desde que começaram a ser registadas as temperaturas, em 1880. O anúncio foi feito pela Agência Oceânica e Atmosférica Norte-Americana que acrescentou que o primeiro semestre do ano também bateu recordes de temperatura. 2014 já tinha sido o ano mais quente nos cálculos da instituição.

Anomalias das temperaturas globais da terra e dos oceanos de 1881 a 2014

As vagas de extremo calor afetaram vários países, incluindo o Paquistão e a Índia. No Paquistão, mais de mil pessoas morreram, no final de junho, devido às altas temperaturas que atingiram Karachi, a maior cidade do país, com cerca de 20 milhões de habitantes.

Na Índia, no mês de maio morreram quase duas mil pessoas nos estados de Andhra Pradesh e Telangana, no sul do país.

Num estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, publicado a 13 de julho, um grupo de cientistas alertou para os riscos das alterações climáticas, as quais “devem ser avaliadas da mesma forma que as ameaças à segurança nacional ou à saúde pública”.

De acordo com outro relatório, publicado pela revista Science a 9 de junho, a longo prazo, o nível do mar pode subir em pelo menos seis metros mesmo que os governos alcancem metas para conter o aquecimento global.

O objetivo da cimeira de Paris sobre as alterações climáticas, no final do ano, é conseguir um acordo mundial para limitar, até ao final do século, o aquecimento global a dois graus Celsius relativamente à era pré-industrial.

Alguns economistas insistem mesmo na necessidade de abandonar os combustíveis fósseis.

A 18 de junho, na sua mais recente Encíclica – “Laudato si” – o Papa Francisco apelou a uma ‘conversão ecológica’, abordando o desperdício de recursos e a poluição das águas, as alterações climáticas, a desigualdade à escala global e a fraqueza das respostas face a estes desafios.

“A nossa casa está a arruinar-se e isso vai afetar toda a gente, especialmente os mais pobres. Apelo à responsabilidade, baseada na tarefa que Deus deu ao homem na criação: cultivem o jardim onde foram colocados”, declarou o Papa Francisco.

Mas a transição energética tem um custo. Até à cimeira de Paris os países devem apresentar a sua contribuição para o Fundo Verde do Clima, cujo objetivo é atingir 100 mil milhões de dólares até 2020 para financiar a adaptação às alterações climáticas nos países em desenvolvimento.

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