O Ministério Público da Suécia arquivou o processo em que Julian Assange, o fundador do Wikileaks, era acusado de agressão sexual por duas cidadãs
O Ministério Público da Suécia arquivou o processo em que Julian Assange, o fundador do Wikileaks, era acusado de agressão sexual por duas cidadãs suecas devido aos alegados crimes terem prescrito.
A justiça sueca mantém ativo um outro processo, em que Assange é acusado de violação. Um crime que prescreve em agosto de 2020.
O advogado do australiano, Thomas Olsson, não ficou surpreendido: “Já esperávamos esta decisão uma vez que o prazo de prescrição se esgotou, mas é claro que é profundamente lamentável que se tenha chegado tão longe e levanta várias questões sobre como a acusação tem lidado com este caso”, afirma.
Julian Assange está, desde junho de 2012, refugiado na embaixada do Equador, em Londres.
O australiano refuta as acusações e recusa ir a Estocolmo por temer ser extraditado para os Estados Unidos, onde o querem julgar pela divulgação de milhares de documentos confidenciais.
O Reino Unido vai apresentar um “protesto formal” ao Equador pelo asilo que concedeu. Londres considera que Quito está a impedir o trabalho da justiça.