Coreia do Norte lança ultimato a Seul

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De  Nelson Pereira
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A Coreia do Norte lançou um ultimato a Seul, ameaçando com uma operação militar, depois de na sexta-feira ter colocado em alerta máximo as suas

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A Coreia do Norte lançou um ultimato a Seul, ameaçando com uma operação militar, depois de na sexta-feira ter colocado em alerta máximo as suas tropas junto da fronteira.

O ultimato, rejeitado pelo ministério da Defesa da Coreia do Sul, expira no sábado, às 9h30 de Lisboa

A tensão entre os dois países aumentou depois de o exército sul-coreano ter disparado, na quinta-feira, dezenas de obuses na direção do território norte-coreano, em resposta a projécteis lançados antes por Pyongyang.

O motivo deste novo conflito são os altifalantes de propaganda anti-Pyongyang, que o governo de Seul instalou junto da fronteira. Estes teriam sido os alvos dos disparos do exército da Coreia do Norte.

Após a troca de fogo entre os dois países, Seul anunciou restrições no acesso dos seus cidadãos ao complexo industrial de Kaesong, localizado na Coreia do Norte. A entrada dos funcionários sul-coreanos faz-se através do acesso fronteiriço ocidental da Zona Desmilitarizada.

“A situação é muito grave. Somos obrigados a manter em funcionamento o complexo industrial de Kaesong com o mínimo do pessoal necessário”, disse em Seul o porta-voz do Ministério da Unificação, Jeong Joon-Hee.

O crescendo de tensão foi tema de uma reunião de emergência do comité central do Partido do Trabalho da Coreia do Norte convocada por Kim Jong Un na quinta-feira.

O tom belicista das declarações sobe de ambos os lados. A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, ordenou ao exército que responda a uma eventual provocação de Pyongyang com “firmeza”.

Os altifalantes sul-coreanos foram reativados no dia 10 de agosto, após um intervalo de 11 anos, depois de dois soldados sul-coreanos terem sido mutilados pela explosão de uma mina anti-pessoal, na fronteira, no início do mês.

Depois desse incidente, pelo qual Pyongyang descarta responsabilidade, a Coreia do Sul deixou de exigir que os seus soldados disparem tiros de aviso quando soldados do norte entram no seu território.

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