Israel libertou, esta terça-feira, centenas de imigrantes clandestinos em pleno deserto. O Supremo Tribunal ordenou a libertação dos requerentes de
Israel libertou, esta terça-feira, centenas de imigrantes clandestinos em pleno deserto. O Supremo Tribunal ordenou a libertação dos requerentes de asilo detidos há mais de um ano.
Mas estes homens não têm grandes motivos para festejar, pois estão proibidos de entrar nas cidades de Telavive e Eilat. “Hoje tivemos sorte, mas quer dizer não é verdadeiramente sorte, porque passámos 18 a 20 meses no centro de Holot. O Estado disse-nos ‘vocês vão para um abrigo até ser decidido se vocês são ou não refugiados e depois, passados 18 meses, mandaram-nos embora’. Onde devo trabalhar? Não sei. É muito difícil”, afirma Khalit Ahmad, um dos imigrantes libertados.
Estima-se que 47 mil imigrantes africanos, muitos deles do Sudão e da Eritreia, vivam em Israel. Muitos procuram asilo, mas foram poucos os pedidos deferidos pelas autoridades israelitas.