Com uma ostentatória parada militar, a China exibe o seu imenso poderio bélico, ao mesmo tempo que anuncia cortes de 300 mil efetivos nas forças
Nós, chineses, amamos a paz. Independentemente do poder que viermos a ter, nunca buscaremos a hegemonia nem a expansão - Xi Jiping
Com uma ostentatória parada militar, a China exibe o seu imenso poderio bélico, ao mesmo tempo que anuncia cortes de 300 mil efetivos nas forças armadas.
O mundo pôde ver os novos mísseis que podem afundar porta-aviões, e mais de 12 mil soldados desfilaram frente à Praça Tiananmen, em Pequim, para assinalar os 70 anos da vitória sobre o Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.
“A bem da paz, a China continua comprometida com o desenvolvimento pacífico. Nós, chineses, amamos a paz. Independentemente do poder que viermos a ter, nunca buscaremos a hegemonia nem a expansão; nunca infligiremos a outras nações os nossos sofrimentos passados”, afirmou o presidente chinês, perante a multidão.
Junto a Xi Jinping encontravam-se outros líderes, como Vladimir Putin ou Ban Ki-moon. Mas os convites endereçados a Barack Obama e Angela Merkel, por exemplo, tiveram resposta negativa.
O Pentágono divulgou ter detetado cinco navios militares chineses ao largo do Alasca, no Estreito de Bering, sem que Pequim se tenha pronunciado sobre isso.