NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

PM da Hungria diz que imigrantes ameaçam "raízes cristãs" da Europa

PM da Hungria diz que imigrantes ameaçam "raízes cristãs" da Europa
Direitos de autor 
De  Dulce Dias com AFP, REUTERS E SANDOR ZSIROS, CORRESPONDENTE DA EURONEWS
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Viktor Orbán mantêm-se inflexível: não quer imigrantes nem quaisquer políticas europeias de quotas para acolhê-los

PUBLICIDADE

O dia de conservações em Bruxelas deixou Viktor Orbán inflexível: o primeiro-ministro húngaro não quer imigrantes nem quaisquer políticas europeias de quotas para acolhê-los.

Em Budapeste, centenas de refugiados continuam a tentar apanhar um comboio para a Alemanha depois de Berlim ter anunciado suspender a aplicação do protocolo de Dublin, o que significa, na prática, que não reenvia nenhum sírio para o país de entrada.

“Há uma solução: se a Alemanha realmente os convidou a irem para lá, então que mostrem os vistos. Se tiverem vistos, deixamo-los sair do país. Mas sem visto nem registo, não deixamos ninguém passar pela Hungria”, afirmou Viktor Orbán, em conferência de imprensa.

Com a foto do pequeno Aylan Kurdi a chocar o mundo, a Europa tenta fazer face à urgência dos 210.000 imigrantes que estão na Hungria, na Itália ou na Grécia e pede aos Estados membros que repartam o fardo entre todos.

Mas o primeiro-ministro húngaro não está de acordo: “Um sistema de quotas significa que há uma solução para lidar com os que querem vir para a Europa em vez de dizermos claramente: ‘por favor, não arrisquem, não venham’.”

Viktor Orbán vai mesmo mais longe e afirma que a afluência em massa de imigrantes ameaça as “raízes cristãs” da Europa e que tem o direito de “decidir não ter um grande número de muçulmanos” no seu país. E faz tudo para evitá-lo: a começar pela construção de um muro na fronteira com a Sérvia.

“Apesar das discussões em Bruxelas, ao longo de todo o dia, os líderes europeus não conseguiram convencer Vitor Orban de que uma política comum de imigração seria benéfica para a Hungria. Ele continua a pensar que a prioridade é a segurança das fronteiras externas; tudo o resto é secundário”, explica o correspondente da euronews, Sandor Zsiros.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Migrantes: "O problema não é um problema europeu. É um problema da Alemanha", afirma PM da Hungria

Cheias na Hungria: caudal do Danúbio em Budapeste continua a subir junto ao edifício do Parlamento

Destino de festa mais popular da Hungria pode deixar de ter alojamentos locais Airbnb