A tragédia de Bodrum contada pela tia das crianças

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De  Nelson Pereira
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A tia das duas crianças que se afogaram ao largo da Turquia com a mãe, quando o barco em que tinham partido de Bodrum rumo à ilha grega de Kos se

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A tia das duas crianças que se afogaram ao largo da Turquia com a mãe, quando o barco em que tinham partido de Bodrum rumo à ilha grega de Kos se afundou, contou aos jornalistas que tinha pedido, no Canadá, o estatuto de refugiado para a família curda, mas que o pedido foi recusado.

As autoridades canadianas afirmam não existir registo de tal pedido.

Tima Kurdi contou que o irmão embarcou com os filhos – Aylan, de 3 anos, Galip, de 5 – e a mulher, Rehan, de 35, num bote que já estava sobrelotado:

“Havia 12 pessoas a bordo. Ele queixou-se ao passador, disse-lhe que estava a pagar o dobro e que não podia carregar mais 12 pessoas no bote, que seria peso demais. O passador respondeu-lhe ‘não há razões de preocupação, fizemos isto centenas de vezes e é seguro’.”

Os caixões com os corpos foram transportados para Istambul na madrugada de sexta-feira.

O pai das crianças, Abdullah Kurdi, viajou no mesmo avião. Os caixões serão enviados, através de Sanliurfa, para a cidade síria de Kobani, onde as crianças serão enterradas.

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