Em visita ao Tajiquistão, o presidente russo, respondeu às acusações de Washington relativas ao envio de equipamento militar e soldados para o norte
Em visita ao Tajiquistão, o presidente russo, respondeu às acusações de Washington relativas ao envio de equipamento militar e soldados para o norte da Síria.
Meeting with President of Tajikistan Emomali Rahmon http://t.co/FEYv9iDMmGpic.twitter.com/gsUQ7Vym6D
— President of Russia (@KremlinRussia_E) 15 setembro 2015
Vladimir Putin defende a sua estratégia para o país e acredita que, sem o seu apoio a Bashar al-Assad, “a crise migratória seria ainda pior”:
“Apoiamos o governo sírio, tenho de frisá-lo, porque ele enfrenta uma agressão terrorista, disponibilizámos militares e apoio técnico e continuaremos a fazê-lo se necessário. E pedimos aos outros países que se juntem a nós.”
Are Russian soldiers fighting on the ground in Syria? CarlSchreck</a> takes a look: <a href="http://t.co/FGZerDzRRN">http://t.co/FGZerDzRRN</a> <a href="http://t.co/btBqtKS3U0">pic.twitter.com/btBqtKS3U0</a></p>— RFE/RL (
RFERL) 10 setembro 2015
Oficialmente a Rússia está presente, militarmente, na Síria apenas no porto de Tartus, um dos redutos de Bashar al Assad. Esta base russa é a única que o país tem no mar Mediterrâneo e data da Guerra Fria.
#Syria: footage of Russian soldiers in a live-fire exercise in the harbour of #Tartoushttps://t.co/EjUYEYrPF0pic.twitter.com/LWkdxwwHGn
— Thomas van Linge (@arabthomness) 12 setembro 2015
Mas de acordo com várias fontes, incluindo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, as forças armadas russas estão a aumentar o número de pistas nos aeroportos de Hamimim e Hamidiya para permitir a aterragem de aeronaves, em grande escala. A mesma fonte garante que o equipamento utilizado e o pessoal militar russo desembarcou em Hamimim nas últimas semanas.
JulianRoepcke</a> <a href="https://twitter.com/BILD">
BILD new foto russian soldiers in Syria http://t.co/bhnY2Av4uk
— Выживший в уме (@Hlopak_) 5 setembro 2015
Segundo a agência de notícias Reuters, citando fontes ocidentais e russas, Moscovo está a enviar sistemas de artilharia antiaérea móvel para a Síria, que serão operados, principalmente, pelo exército russo. Este sistema não poderá servir, pelo menos para já, para combater o autoproclamado Estado Islâmico que não dispõe de aviões. Ainda assim, o discurso russo mantém-se:
“Há, naturalmente, equipamentos militares que estão a caminho e outros que serão enviados para a Síria. Que são, inevitavelmente, acompanhado por especialistas russos, que ajudam a ajustar o equipamento, treinam os militares sírios, não há nenhum mistério ou segredo nisso”, afirmou Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
Para os Estados Unidos as intenções russas não são claras e num sítio, na internet, da Bielorrússia, que se diz independente, foram publicadas fotografias de soldados russos, alegadamente, na Síria. Fontes libanesas terão garantido à Reuters que as tropas russas estão a participar nos combates ao lado de Assad. Moscovo não comenta a informação.