A Itália avança com a privatização dos correios. Um terço do capital da empresa de correios italiana vai ser colocado na bolsa. É a primeira vez, em
A Itália avança com a privatização dos correios. Um terço do capital da empresa de correios italiana vai ser colocado na bolsa.
É a primeira vez, em 16 anos, que uma empresa inteiramente controlada pelo Estado entra na Bolsa.
Segundo o diretor geral dos correios italianos, Francesco Caio, os investidores internacionais estão interessados no plano de privatizações italiano.
“Trata-se da maior privatização deste ano na Europa. Este é um bom começo e esperamos que o nosso plano de investimento convença os investidores sobre a qualidade desta perspectiva de crescimento para o país e para os correios italianos”, disse Caio.
Esta decisão é um teste para o governo de Matteo Renzi, que quer relançar as privatizações.
Os correios italianos são um dos maiores empregadores do país, com 143 mil funcionários e um volume de negócios de 24,6 mil milhões de euros.
A empresa está presente num vasto leque de atividades, do correio à logística e às telecomunicações, seguros e finança. A BancaPosta é a sexta maior entidade bancária do país.
Os italianos vão poder comprar títulos da empresa na Bolsa. Cerca de 453 milhões de ações, que representam cerca de 34,7% do capital do grupo, foram postas à venda esta segunda-feira, mas em caso de forte procura, está previsto que 38,2% do capital seja colocado no mercado de valores.
A empresa registou um lucro líquido de 212 milhões de euros em 2014, uma baixa em relação ao lucro de mil milhões obtido em 2013.