Continua a aumentar número de mortos palestinianos

O número de mortos e feridos, entre os palestinianos, continua a aumentar, na Cisjordânia mas também em Gaza. Pelo menos cinco, esta sexta-feira.
Em Belém e Ramallah manifestantes palestinianos entraram em confrontos com as forças de segurança israelitas. O “dia da raiva contra Israel”, instituído pelo Hamas.
Um outro grupo de palestinianos incendiou, com cocktails molotov, o túmulo de José, um dos doze filhos de Jacó, em Nablus, no norte da Cisjordânia, lugar adorado pelos judeus. Mahmoud Abbas, o presidente palestiniano, condenou o ataque, ordenou a reparação do local e abriu uma investigação.
A onda de violência foi desencadeada, parcialmente, pela revolta dos palestinianos em relação à ocupação judaica de al-Aqsa, o Monte do Templo, considerado sagrado por ambos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu afirmou estar disponível para receber Abbas e restaurar a calma mas a violência continua. Por seu lado, militantes da Fatah e membros da Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa dizem que não estão vinculados a quaisquer acordos para manutenção da paz.
Também esta sexta-feira, em Hebron, um palestiniano, que se fazia passar por jornalista, esfaqueou um soldado israelita. Acabou baleado mortalmente. Um outro terá sido morto em Gaza.
O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, planeia viajar nos “próximos dias” para a região.