Dois palestinianos foram mortos esta manhã em Hebron, na Cisjordânia, em circunstâncias semelhantes. Em ambos os incidentes os palestinianos tentaram
Dois palestinianos foram mortos esta manhã em Hebron, na Cisjordânia, em circunstâncias semelhantes. Em ambos os incidentes os palestinianos tentaram esfaquear soldados israelitas e foram abatidos pelas forças de segurança. O primeiro ataque ocorreu junto ao Túmulo dos Patriarcas, um local venerado por muçulmanos e judeus. Neste atentado, um militar ficou ligeiramente ferido.
Desde o início desta vaga de violência foram mortos mais de 60 palestinianos e 11 israelitas. O último cidadão hebraico a falecer ficou ferido num ataque a um autocarro no dia 13 de outubro, em Jerusalém, e foi ontem a enterrar.
O presidente da Autoridade Palestiniana deslocou-se esta quarta-feira a Genebra, onde participou numa reunião especial do Conselho dos Direitos Humanos da ONU.
O dirigente palestiniano pediu ao mundo proteção para o seu povo. Abbas declarou que “é impossível continuar a suportar os castigos e os ataques levados a cabo pelos colonos e pelo exército israelita.”
Esta nova vaga de violência teve como rastilho a suspeição de que Israel pretende mudar as regras de acesso à esplanada das mesquitas e autorizar os judeus a rezar no terceiro lugar santo do Islão e no mais venerado pelo judaísmo.