Japão mantém política monetária e alarga prazos da retoma

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O Banco Central do Japão decidiu esta sexta-feira manter a política monetária de estímulos que vinha seguindo, com 8 dos membros do comité a votar a

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O Banco Central do Japão decidiu esta sexta-feira manter a política monetária de estímulos que vinha seguindo, com 8 dos membros do comité a votar a favor e apenas um contra. Desta forma, o BoJ (sigla inglesa para “Bank of Japan”) pretende continuar a reforçar o dinheiro em caixa através do investimento em títulos de Tesouro a um ritmo anual de 80 biliões de ienes (cerca de 600 mil milhões de euros).

O regulador bancário nipónico prefere, assim, arriscar perante as estimativas de alguns analistas de que a atual terceira maior economia do Mundo pode entrar em recessão no final do terceiro trimestre depois de dois trimestres em queda.

Em setembro, o consumo privado recuou, os preços voltaram a cair e a previsão da inflação aponta agora que deverá fechar o ano abaixo de 1,4 por cento. O governador do BoJ, Haruhiko Kuroda, revelou, entretanto, que “o prazo para alcançar o objetivo dos 2 por cento nos preços foi adiado da primeira metade de 2016 para o segundo semestre do ano”. “Isto deve-se, sobretudo, aos efeitos da queda dos preços da energia”, justificou.

A expectativa do presidente do Banco do Japão parece ser, no entanto, otimista. Na opinião de alguns analistas económicos ouvidos pela Reuters, só em 2017 o Japão poderá aspirar a conseguir colocar a inflação nos desejados 2 por cento, com o crescimento estimado da economia nipónica, no final deste ano, a ficar abaixo de 1 por cento, na opinião destes analistas.

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