O Estado Islâmico já tinha reivindicado o despenhamento do aparelho, mas sem avançar qualquer explicação sobre como teria sido levado a cabo
A hipótese de que uma bomba – escondida entre as bagagens – tenha estado na origem do despenhamento do Airbus russo da Metrojet no Egito começa a parecer o cenário mais provável.
Estamos preocupados com a possibilidade de ter sido o resultado de um engenho explosivo" - secretário de Estado britânico para os Transportes
Isso mesmo fez saber um responsável americano, que pediu o anonimato.
Deste lado do Atlântico, a hipótese é também levada a sério.
O Reino Unido convocou mesmo uma reunião de emergência sobre a segurança.
O Estado Islâmico já tinha reivindicado o despenhamento do aparelho, mas sem avançar qualquer explicação sobre como teria sido levado a cabo.
“Não podemos dizer categoricamente porque é que o avião russo se despenhou mas estamos preocupados com a possibilidade de ter sido o resultado de um engenho explosivo”, admite Patrick McLoughlin, secretário de Estado britânico para os Transportes.
Por precaução, o Reino Unido suspendeu os voos de e para Charm El-Cheik. Semelhante medida tomaram as autoridades irlandesas, que decidiram suspender as ligações com a província do Sinai.
O Airbus A321 da Metrojet despenhou-se no sábado, no Egito, com 224 pessoas a bordo, 23 minutos após ter descolado de Charm El-Cheik com destino a Moscovo. A maioria das vítimas era de nacionalidade russa.