Um atentado ao final da tarde desta terça-feira na capital da Tunísia matou pelo menos 14 pessoas e feriu mais de uma dezena de pessoas. O ataque
Um atentado ao final da tarde desta terça-feira na capital da Tunísia matou pelo menos 14 pessoas e feriu mais de uma dezena de pessoas. O ataque está a ser interpretado como terrorista e teve como alvo um autocarro que transportava membros da guarda presidencial.
“Confirmo a explosão a bordo de um autocarro da segurança presidencial. É um atentado”, afirmou Moez Sinaoui, o porta-voz da presidência da República.
BREAKING: Tunisia to declare state of emergency after Tunis bus attack
— Reuters Top News (@Reuters) 24 novembro 2015
O Presidente tunisino cancelou uma viagem que tinha previsto à Europa. Béji Caïd Essebsi decretou o Estado de Emergência no país, alvo pela terceira vez este ano de um sangrento ataque, desta feita contra os próprios elementos da segurança presidencial.
“Devido a este acontecimento doloroso, a esta grande tragédia, declaro o estado de emergência por 30 dias nos termos da lei e um recolher obrigatório na Grande Tunes a partuir das 21 horas e até às 05 horas de amanhã (quarta-feira)”, afirmou o chefe de Estado pela televisão.
Os primeiros indícios recolhidos junto do autocarro atingido esta terça-feira estão a levar as autoridades a ponderar na obra de um bombista suicida, que conseguiu entrar dentro da viatura. Outros relatos dizem que o bombista estaria colocado ao lado do autocarro.
Este ataque sucede-se ao de março, no museu do Bardo, também na capital tunisina, em que morreram 21 turistas, e ainda ao de junho, numa paria de Sousse, onde quase 40 estrangeiros foram mortos a tiro.