O grupo reconheceu que compra marisco a fornecedores tailandeses que recorrem à escravidão de imigrantes.
Escândalo na Nestlé: O grupo suíço, um dos maiores gigantes mundiais do setor alimentar, admitiu que alguns dos produtos que vende são, em algum ponto da cadeia de fornecimento, resultado da utilização de mão-de-obra escrava+.
Neste caso específico, trata-se de marisco com origem na Tailândia, usado em produtos da Nestlé. Aqui, alguns imigrantes são enganados com falsas promessas de trabalho e obrigados a trabalhar em condições desumanas.
A conclusão é de uma ONG contra a mão-de-obra escrava, que a publicou num relatório e saudou a decisão da Nestlé de admitir o erro.
Essa ONG, a Vérité, diz que provavelmente todas as empresas que compram marisco à Tailândia estão, na verdade, a comprar o produto deste trabalho forçado.