Confrontos com a polícia em Paris na véspera da conferência sobre o clima

Confrontos com a polícia em Paris na véspera da conferência sobre o clima
De  Nelson Pereira

Protestos de militantes ecologistas em Paris, apesar da proibição de manifestações imposta pelas autoridades em consequência dos atentados que

Protestos de militantes ecologistas em Paris, apesar da proibição de manifestações imposta pelas autoridades em consequência dos atentados
que provocaram a morte de 130 pessoas no dia 13 de novembro.

Centenas de manifestantes envolveram-se ao princípio da tarde deste domingo em confrontos com as forças policiais, que usaram gás lacrimogéneo para dispersar a multidão e prenderam mais de uma centena de pessoas.

Ecologistas e anarquistas protestaram contra o “estado de emergência” decretado em França e acusaram de hipocrisia os governantes reunidos para a conferência das Nações Unidas sobre o climam que terá lugar amanhã em Paris.

Ao mesmo tempo, cerca de dez mil pessoas deram as mãos nas ruas da capital francesa, afim de denunciar o “estado de emergência climático” e as estratégias de companhias que se apresentam como apoiantes da luta contra as alterações climáticas quando de facto são aquelas que mais poluem.

Na Praça da República, milhares de sapatos assinalaram o cancelamento da marcha pelo clima prevista para este domingo, uma iniciativa de organizações ecologistas que registou a adesão de cerca de dez mil pessoas.

Entretanto, os políticos renderam homenagem às vítimas dos atentados. O primeiro ministro francês Manuel Valls acompanhou o seu homólogo canadiano Justin Trudeau ao Bataclan, a sala de concertos onde teve lugar o atentado de consequências mais dramáticas e onde esteve igualmente a presidente do Chile Michelle Bachelet.

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