Escândalo na FIFA: Blatter e Platini, os últimos grandes condenados

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Maio de 2015. A reeleição de Joseph Blatter como presidente da FIFA revelou-se o início do fim do suíço e da credibilidade de todo o organismo que

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Maio de 2015. A reeleição de Joseph Blatter como presidente da FIFA revelou-se o início do fim do suíço e da credibilidade de todo o organismo que gere o futebol internacional.

As autoridades suíças, a pedido do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, realizaram buscas em várias instalações associadas à federação. Sete dirigentes da FIFA foram detidos.

A investigação contou com a ajuda de Chuck Blazer. O norte-americano, que foi secretário geral CONCACAF durante mais de 20 anos foi preso por evasão fiscal e aceitou colaborar com o FBI: revelou tudo o que sabia sobre os contratos negociados pela FIFA.

Subornos, chantagem, fraude, conspiração, branqueamento de capitais constam na lista de crimes. E aí começaram a surgir os nomes. Jack Warner e Eugenio Figueredo são alguns dos acusados de receber milhões de euros “por baixo da mesa” nas negociações dos direitos de transmissão dos eventos.

As denúncias atingem, para além de figuras como Blatter e Platini, outros grandes nome do futebol: o alemão Franz Beckenbauer foi envolvido neste escândalo de corrupção. Ao que tudo indica, terá recebido na própria conta 6,7 milhões de euros da FIFA poucos dias antes da Alemanha ter sido escolhida para organizar o Mundial de 2006.

Mas este buraco parece não ter fundo. Os campeonatos do mundo que vão decorrer na Rússia, em 2018, e no Qatar, em 2022, também estão envoltos em suspeitas e por isso mesmo estão a ser investigados.

A nuvem que paira sobre a FIFA obrigou Joseph Blatter a convocar eleições, apenas dois dias depois de ter sido reeleito.
A 8 de outubro a investigação atingiu também o suíço e Michel Platini, presidente da UEFA e candidato a sucessão de Blatter: a comissão de Ética do organismo acabou por acusar Platini por ter recebido de 1,8 milhões de euros em 2011 de Joseph Blatter para pagar um trabalho de aconselhamento realizado em 2002. Um pagamento que agora foi considerado ilegal e que penalizou os dois dirigentes com a suspensão de 8 anos.

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