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De poetas e agricultores a deputados

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São médicos, poetas, professores, agricultores, mas acima de tudo novatos na política. Muitos fizeram formações em direito a pedido da líder Aung San

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São médicos, poetas, professores, agricultores, mas acima de tudo novatos na política. Muitos fizeram formações em direito a pedido da líder Aung San Suu Kyi. Estes são os novos deputados da antiga Birmânia e estão prestes a assumir funções, um momento aguardado pela Liga Nacional para a Democracia há já 25 anos.

O chefe de Estado, Thein Sein, eleito em fevereiro de 2011 num escrutínio contestado pela oposição e pelo ocidente já se despediu ainda que na prática se mantenha no cargo até março. Condecorado pela junta, entretanto, dissolvida, Thein Sein não está apenas envolvido em polémica. A presidência do antigo general fica marcada pela abertura do país, que permitiu chegar às primeiras eleições livres depois de meio século de ditadura, em novembro de 2015.

O partido de Aung San Suu Kyi venceu e conquistou a maioria no parlamento. Nas ruas, os birmaneses celebraram a vitória da democracia.

Antes disso, Suu Kyi passou a maior parte da vida privada de liberdade. Em 1989, foi colocada em prisão domiciliária pela primeira vez, mas isso não impediu que um ano depois a Liga Nacional para a Democracia vencesse as eleições legislativas. O regime militar não reconheceu os resultados e Suu Kyi impedida de assumir o cargo de primeira-ministra.

A 13 de novembro de 2010 chega ao fim o pesadelo. A polícia retira as apertadas barreiras colocadas junto à casa prémio Nobel da paz e a líder da oposição birmanesa recupera a liberdade. Dias antes, a Junta militar tinha organizado as primeiras eleições parlamentares no país, em mais de duas décadas. Um escrutínio boicotado pelo partido de Suu Kyi.

Eleita deputada em 2012, admite que ambiciona ser presidente, mas para isso vai ter mudar a Constituição que impede uma pessoa casada com um estrangeiros ou com filhos de nacionalidade estrangeira de se candidatar à presidência do país. Para isso, vai ter de convencer o exército já que 25 por cento dos lugares parlamentares estão reservados a deputados escolhidos pelos militares. Mas este é apenas um dos desafios de Suu Kyi que chegou ao poder após as legislativas de novembro num país onde um terço da população vive no limiar da pobreza.

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