O Partido Radical de Oleh Lyashko salvou o governo, depois da saída de mais um partido da coligação.
Chegou ao fim a coligação de governo na Ucrânia, com a saída do partido Samopomich (Autoajuda), mais um a abandonar o grupo.
Estas forças dissidentes denunciam uma alegada política que favorece a corrupção por parte do presidente Petro Poroshenko e do primeiro-ministro Arseniy Yatsenyuk.
Yehor Sobolev é deputado deste último partido a sair da coligação: “Os parceiros de coligação romperam as promessas eleitorais que tinham feito, com a nomeação do procurador-geral e com a decisão de salvar um governo minado pela corrupção”, diz.
A decisão do Samopomich segue-se a uma, semelhante, tomada pelo partido da antiga primeira-ministra Yulia Timoshenko, que tinha abandonado a coligação na quarta-feira.
Agora, parece ser o Partido Radical, de Oleh Lyashko, a salvar o governo: “Se houver eleições antecipadas, isso é uma vitória do plano de Putin para desestabilizar a Ucrânia. Para impedir isso, sugerimos formar uma nova coligação”.
Lyashko regressa assim ao governo, depois de, em setembro do ano passado, ter sido o primeiro partido a abandonar a coligação, já então em protesto contra as políticas de Poroshenko e Yatsenyuk.