Os Estados Unidos ameaçam voltar a visar alvos do grupo Estado Islâmico na Líbia, depois do bombardeamento de um alegado campo de treinos do grupo
Os Estados Unidos ameaçam voltar a visar alvos do grupo Estado Islâmico na Líbia, depois do bombardeamento de um alegado campo de treinos do grupo armado no oeste do país.
Mais de 40 pessoas morreram durante o ataque levado a cabo na madrugada de sexta-feira, junto à fronteira entre a Tunísia e a Líbia.
Segundo Washington, a ação, que destruiu um edifício nos subúrbios da cidade de Sabratah, teria por objetivo neutralizar um dos altos responsáveis do EI na Líbia.
“Levámos a cabo esta ação contra Sabir e o campo de treino depois de determinar que tanto ele como os combatentes do EI estavam a planear ataques contra os interesses dos Estados Unidos e de outros países ocidentais na região. Como sabem, não é a primeira vez que levamos a cabo operações diretas na Líbia ou contra alvos do EI, e talvez não seja a última”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook.
O Pentágono sugera que o bombardeamento teria morto Nourdine Chouchane, um comandante do EI responsável pelo recrutamento de combatentes na Tunísia.
O responsável, também conhecido como “Sabir”, é acusado de ter planeado os dois atentados registados no ano passado na Tunísia.
Do outro lado da fronteira, o governo tunisino afirmou, entretanto, ter completado a construção de uma barreira de 200Km de extensão na fronteira com a Tunísia. Uma barreira destinada a travar a entrada de combatentes de grupos islamitas no país.