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Crimeia: Dois anos depois do referendo e da anexação russa

Crimeia: Dois anos depois do referendo e da anexação russa
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De Nara Madeira
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No segundo aniversário do referendo sobre o estatuto político da Crimeia, que decorreu em março de 2014, algumas pessoas reuniram-se no centro da

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No segundo aniversário do referendo sobre o estatuto político da Crimeia, que decorreu em março de 2014, algumas pessoas reuniram-se no centro da capital ucraniana, Kiev. Uma manifestação silenciosa para relembrar ReshAt Ametov, um tátaro da Crimeia, a primeira vítima da ocupação da região. Há dois anos, em Simferopol, depois de participar numa manifestação pacífica, foi encontrado morto.

Um dia depois do referendo, 18 de março, o Presidente russo assinava o tratado de integração da península ucraniana na Rússia. Situação não aceite pela maioria da comunidade internacional e que levou à imposição de sanções pela União Europeia e EUA.

Jamala é a controversa representante da Ucrânia no próximo Festival Eurovisão da Canção. Com o tema “1944”, ela relembra a deportação de 250.000 tártaros da Crimeia por Estaline, durante a Segunda Guerra Mundial:

“O meu objetivo é levantar esta questão, contar a história da minha família, contar a história dos tártaros da Crimeia e evitar que coisas como esta aconteçam, novamente, no futuro. Quero ensinar a história às pessoas”, adianta Jamala.

1944 a canção que Jamala vai interpretar, em maio, no Festival Eurovisão da Canção, em Estocolmo, na Suécia

Desde a anexação da Crimeia e de Sevastopol, e segundo organizações não-governamentais, 45 mil pessoas abandonaram a região, metade tártaros:

“O regresso da Crimeia à Ucrânia passou para segundo plano. E isso não resolve o problema dos milhares de deslocados da península, a maioria dos quais está desempregado e forçado a viver com uma pequena ajuda financeira do Estado”, explica Nadiya Dermanska, correspondente da euronews na Ucrânia.

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