Bruxelas: Transportes a meio-gás, com segurança ao máximo

Bruxelas: Transportes a meio-gás, com segurança ao máximo
De  Ricardo Figueira
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Pouco a pouco, a vida vai retomando na capital belga, com a reabertura dos transportes públicos.

Viajar de comboio de e para Bruxelas voltou a ser possível, um dia depois dos atentados mortíferos, mas a segurança é mais apertada que nunca.

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As três principais estações da capital belga (Nord, Midi e Central) reabriram, tal como duas outras (Lovaina e Luxemburgo). Em todas as estações, a cena repete-se. Ninguém passa sem ser revistado e os sacos e malas inspecionados. A situação obriga a grandes filas de espera, mas os bruxelenses parecem resignados: “Acho bem, sinto-me mais seguro que ontem”, diz um transeunte. Diz outra passageira: “É espantoso, talvez até seja demasiado. Não me sinto mais segura”.

O metro reabriu parcialmente. Esta quarta-feira, algumas linhas estiveram abertas, por menos horas que o normal. A linha onde se deu a explosão continua fechada por tempo indeterminado, o que obriga os passageiros a usar autocarros ou elétricos de substituição.

Este está a ser um ano difícil para o turismo, em Bruxelas. Em novembro, depois dos atentados em Paris, a cidade viveu dias de segurança apertadíssima, com o exército nas ruas. Essas medidas acabaram por enfraquecer, ao longo dos meses, apesar do nível de alerta máximo. O inverno rigoroso também ajudou a afastar os turistas. Os atentados acontecem antes do fim de semana prolongado da Páscoa.

Quanto ao aeroporto de Zaventem, vai continuar fechado pelo menos até sexta-feira.

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