Nos anos 70, o torneio de Tbilissi era o melhor do mundo. Desde então é uma fonte de inspiração para todos os que procuram a excelência. Vencer em
Nos anos 70, o torneio de Tbilissi era o melhor do mundo. Desde então é uma fonte de inspiração para todos os que procuram a excelência. Vencer em Tbilissi continua a ser um desafio porque a Geórgia sempre foi um país de judo.
Além do prestígio do torneio, está em causa a qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pelo que qualquer erro pode revelar-se fatal. Nesse sentido, Monica Ungureanu deu um passo seguro rumo ao Brasil ao conquistar a medalha de ouro nos -48 kg.
A romena, décima primeira classificada do ranking mundial, dominou por completo a final frente à guineense Taciana Lima e já tinha alcançado três yukos quando conseguiu o ippon que confirmou o triunfo.
Nos -52 kg foi Odette Giuffrida a subir ao lugar mais alto do pódio e ouvir o hino italiano. A judoca de 21 anos, que vinha de uma vitória no Open de Roma, estreou-se a vencer num Grande Prémio ao aproveitar uma penalização da israelita Gili Cohen.
Já Rafaela Silva confirmou o seu favoritismo nos -57 kg. Mesmo de pernas para o ar, a brasileira, campeã do mundo, conseguiu imobilizar a kosovar Nora Gjakova, obrigando-a a desistir. Rafael Silva justificou plenamente a medalha de ouro, ou não tivesse ela ganho todos os seus combates por ippon.
Nos homens, Diyorbek Urozboev festejou a primeira vitória da carreira num grande torneio internacional. Depois de ter conquistado a medalha de bronze no Grande Slam de Abu Dhabi, o judoca do Uzbequistão surpreendeu o mongol Amartuvshin Dashdavaa na final dos -60 kg.
O momento alto para os adeptos locais aconteceu nos -66 kg, com a vitória do homem da casa, Vazha Margvelashvili. O judoca da Geórgia dominou por completo a final frente ao italiano Fabio Basile e não teve problemas em conquistar a medalha de ouro.
Sergiu Oleinic foi o único português em ação esta sexta-feira e terminou na sétima posição.