China rejeita relatório norte-americano sobre censura da internet

A China não pretende mudar a sua política de internet nem de investimento estrangeiro no país. É a resposta de Pequim ao relatório dos Estados Unidos que estima que o controlo chinês da internet prejudica as empresas norte-americanas.
O porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros garante que as políticas não vão mudar e estima que tem de ser respeitada a política chinesa de gestão da internet.
No relatório, publicado na semana passada, Washington defende que a censura da internet na China é uma barreira comercial e tem vindo a aumentar, desde a chegada ao poder de Xi Jinping, em 2013.
Segundo o documento, cerca de um quarto de todas as páginas internet estão bloqueadas. Em 2013 eram 14%.
Os serviços do Google, Facebook ou Twitter, assim como certas buscas “online” não estão acessíveis aos chineses. O documento coloca assim o assunto na pasta dos assuntos comerciais e não apenas na dos direitos humanos e segurança.