Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Síria: Assad contra-ataca nas urnas com "eleições da resistência"

Síria: Assad contra-ataca nas urnas com "eleições da resistência"
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

O regime sírio organiza esta quarta-feira umas contestadas eleições legislativas, limitadas a um terço do país e a 60% da população nas zonas

PUBLICIDADE

O regime sírio organiza esta quarta-feira umas contestadas eleições legislativas, limitadas a um terço do país e a 60% da população nas zonas controladas pelo exército.

O sufrágio, considerado ilegítimo pela oposição, Estados Unidos e França, decorre no mesmo dia em que se reatam as negociações de paz em Genebra.

A Rússia, aliada do presidente Bashar Al-Assad considerou o escrutínio, o segundo realizado em tempo de guerra, como um “factor de estabilização”.

A mesma posição defendida hoje por Bashar Al-Assad:

“É verdade que o terrorismo destruiu as nossas infraestruturas, que fez derramar muito sangue, mas não conseguiu atingir o objetivo de destruir a principal base da Síria que é a identidade nacional. É por isso que aqueles que apoiam os terroristas, com o pretexto da política, estão também a atacar-se à nossa identidade e soberania representada pela Constituição”.

Das 15 províncias do país, apenas Idlib e Raqqa, controladas pelo grupo Estado Islâmico, não vão a votos. Em Aleppo o sufrágio coincide com a ofensiva do exército para recuperar o controlo da região.

Cerca de 3.500 candidatos apresentam-se aos 250 lugares do parlamento, sob um lema oficial, o das “eleições da resistência”.

“O meu voto é como uma bala para os nossos inimigos. Estou aqui para prosseguir a resistência dos últimos cinco anos, para apoiar o exército sírio”.

Trata-se do segundo sufrágio organizado pelo regime durante o conflito, depois das legislativas de maio de 2012.

“O que queremos antes de mais é viver uma vida normal, bem distante da situação atual”, afirma uma eleitora.

“Eu quero que os refugiados regressem e que os preços baixem para os valores que tinham antes da guerra”.

O partido Baas do presidente Assad é dado como o grande vencedor das eleições, à semelhança de todos os escrutínios realizados no país desde 1971.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

25 corpos recuperados de uma vala comum perto de Damasco

Ataques de drones israelitas matam seis soldados sírios nos subúrbios de Damasco

Síria e Israel mantêm as primeiras conversações diretas