Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Israel: Netanyahu e Lieberman assinam acordo de coligação

Israel: Netanyahu e Lieberman assinam acordo de coligação
Direitos de autor 
De Rodrigo Barbosa com Reuters / AFP
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o líder ultranacionalista Avigdor Lieberman assinaram esta quarta-feira um acordo de coligação que resultará no governo mais à direita da história do

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o líder ultranacionalista Avigdor Lieberman assinaram esta quarta-feira um acordo de coligação que resultará no governo mais à direita da história do país.

Antigo rival da extrema-direita, Lieberman vai assumir a pasta crucial da Defesa. O líder do partido Yisrael Beitenu prometeu políticas “responsáveis e razoáveis” e disse que o executivo continuará “bastante comprometido com a paz, com o acordo sobre o estatuto final e com o entendimento entre Israel e os seus vizinhos”, que espera que seja “bastante cooperativo e eficiente”.

Mas a associação polémica com os ultranacionalistas é vista com maus olhos pelos palestinianos.

Mohammed Shtayyeh, conselheiro do presidente da Autoridade Palestiniana, afirma que “o governo de Israel resulta de uma sociedade que vira demasiado à direita. Incluir um ministro fascista que vive num colonato manifesta um […] um afastamento dos esforços internacionais para pôr fim à ocupação e ao conflito nos territórios palestinianos”.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, reagiu de forma particularmente virulenta à nomeação de Lieberman.

O porta-voz do movimento islâmico afirmou que “todos os líderes da ocupação são criminosos e assassinos. Nomear Lieberman é um indício do reforço do extremismo e do racismo da ocupação israelita”. Sami Abu Zuhri disse que o Hamas “apela à comunidade internacional para assumir as suas responsabilidades”.

O anúncio da abertura de negociações entre Netanyahu e Lieberman, na semana passada, tinha motivado na sexta-feira vivos protestos na Faixa de Gaza, para além de ter levado o anterior ministro da Defesa israelita, Moshe Yaalon, a abandonar o cargo.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

500 dias sem um governo regional em Bruxelas

Sébastien Lecornu nomeia novo governo após reunião com Macron

Presidente peruana Dina Boluarte destituída por "incapacidade moral"