Não há acordo, pelo menos para já, entre o governo de François Hollande e os Sindicatos.
Não há acordo, pelo menos para já, entre o governo de François Hollande e os Sindicatos.
O Secretário-geral da CGT esteve reunido, esta sexta-feira, com a ministra francesa do Trabalho e à saída confirmou haver muitos pontos de discórdia, o que significa que as mobilizações vão manter-se:
“Apresentámos propostas, propusemos métodos mas não somos nós que governamos… Neste momento, não há motivo para desmobilizar os cidadãos nem cancelar as mobilizações que estão previstas”, adiantou Philippe Martinez, o secretário-geral da CGT.
Propositions de la CGT remises à la Ministre du travail et du dialogue social le 17 juin 2016 – La cgt https://t.co/N52ad8hdCc
— La CGT (@lacgtcommunique) 17 de junho de 2016
A responsável pela pasta do Trabalho, em França, releva o desacordo, ainda que frise que não se chegou a um consenso. Evidencia o lado construtivo do encontro e continua a “bater nas mesmas teclas”:
A ministra releva o desacordo, ainda que frise que não se chegou a um consenso. Evidencia o lado construtivo do encontro e continua a “bater nas mesmas teclas”, afirmou a ministra Myriam El Khomri.
A CGT não concorda e espera-se uma nova jornada de mobilização para 23 de junho. Na quarta-feira o executivo tinha ameaçado não autorizar as manifestações.
A última, a maior desde o início da contestação, organizada por sete sindicatos, e que aconteceu em Paris na terça-feira, reuniu mais de 75 mil pessoas e degenerou em confrontos entre manifestantes e polícia.
WATCH: Tear gas in #Paris amidst anti-labor reform protest https://t.co/YVRMaRKMEL#LoiTravail#manif14juinpic.twitter.com/fWubrerK26
— RT (@RT_com) 14 de junho de 2016