O Reino Unido mergulhou na instabilidade política, após o referendo sobre o “Brexit”.
O Reino Unido mergulhou na instabilidade política, após o referendo sobre o “Brexit”. O antigo primeiro-ministro, Tony Blair, afirma que todas as hipóteses estão ainda em aberto e que a vontade da população pode mudar.
UK should keep #Brexit options open:
tonyblairoffice</a> <a href="https://t.co/dvjv5uotU9">https://t.co/dvjv5uotU9</a> <a href="https://t.co/nD1CWTC8Cd">pic.twitter.com/nD1CWTC8Cd</a></p>— EconomicTimes (
EconomicTimes) July 3, 2016
Prova disso são as sondagens que indicam que mais de um milhão de eleitores que votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia, estão arrependidos.
A demissão de David Cameron levou a uma corrida, no interior do Partido Conservador ao cargo de primeiro-ministro.
Theresa May é a candidata mais consensual. A atual ministra do Interior defende que o país não deve acionar, de imediato, o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que regula a saída de um Estado-membro.
May considera que o Reino Unido não deve acionar a cláusula este ano. Primeiro o país deve garantir um acordo que salvaguarde os interesses da população e das empresas britânicas.
.
TheresaMay2016</a> won't trigger Article 50 immediately. Wants to negotiate controls on freedom of movement <a href="https://twitter.com/hashtag/Peston?src=hash">#Peston</a> <a href="https://t.co/oZVgJnLajt">pic.twitter.com/oZVgJnLajt</a></p>— Peston on Sunday (
pestononsunday) July 3, 2016
Opinião diferente tem outra candidata que vai ganhando cada vez mais apoios. A secretária de Estado da Energia, Andrea Leadsom, afirma que logo que se torne primeira-ministra vai cortar os laços com Bruxelas para aproveitar as oportunidades que surgiram após o referendo.
“I believe our future will be so much greater when we leave the EU”
andrealeadsom</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Leadsom4Leader?src=hash">#Leadsom4Leader</a> <a href="https://t.co/d0up67A1Yl">https://t.co/d0up67A1Yl</a></p>— LEAVE.EU (
LeaveEUOfficial) July 3, 2016
Quem perde cada vez mais apoios é o ministro da justiça. Os tories não perdoam a Michael Gove ter traído o antigo autarca de Londres, Boris Johnson, ao avançar com a sua candidatura ao lugar de chefe do executivo britânico.
It would be a betrayal of principle & this country to allow Boris' candidacy to go ahead with my support”
Gove2016</a> <a href="https://t.co/C3RR0zEY2n">https://t.co/C3RR0zEY2n</a></p>— The Andrew Marr Show (
MarrShow) July 3, 2016
A instabilidade atinge também o Partido Trabalhista.
Jeremy Corbyn tem a liderança ameaçada. 81% do grupo parlamentar trabalhista exige a sua demissão após o referendo de 23 de junho onde o Reino Unido escolheu sair da União Europeia.
It's not just our supporters who need Labour to work together: The country needs us to unite for a real alternative https://t.co/9kwRd2vpUs
— Jeremy Corbyn MP (@jeremycorbyn) July 3, 2016