Brexit: Reino cada vez menos Unido

Brexit: Reino cada vez menos Unido
De  Miguel Roque Dias com Reuters; AFP, EFE
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O Reino Unido mergulhou na instabilidade política, após o referendo sobre o “Brexit”.

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O Reino Unido mergulhou na instabilidade política, após o referendo sobre o “Brexit”. O antigo primeiro-ministro, Tony Blair, afirma que todas as hipóteses estão ainda em aberto e que a vontade da população pode mudar.

Prova disso são as sondagens que indicam que mais de um milhão de eleitores que votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia, estão arrependidos.

A demissão de David Cameron levou a uma corrida, no interior do Partido Conservador ao cargo de primeiro-ministro.

Theresa May é a candidata mais consensual. A atual ministra do Interior defende que o país não deve acionar, de imediato, o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que regula a saída de um Estado-membro.

May considera que o Reino Unido não deve acionar a cláusula este ano. Primeiro o país deve garantir um acordo que salvaguarde os interesses da população e das empresas britânicas.

Opinião diferente tem outra candidata que vai ganhando cada vez mais apoios. A secretária de Estado da Energia, Andrea Leadsom, afirma que logo que se torne primeira-ministra vai cortar os laços com Bruxelas para aproveitar as oportunidades que surgiram após o referendo.

Quem perde cada vez mais apoios é o ministro da justiça. Os tories não perdoam a Michael Gove ter traído o antigo autarca de Londres, Boris Johnson, ao avançar com a sua candidatura ao lugar de chefe do executivo britânico.

A instabilidade atinge também o Partido Trabalhista.

Jeremy Corbyn tem a liderança ameaçada. 81% do grupo parlamentar trabalhista exige a sua demissão após o referendo de 23 de junho onde o Reino Unido escolheu sair da União Europeia.

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