A visita em silêncio do Papa Francisco a Auschwitz

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O silêncio profundo e o recolhimento: foi assim a visita do Papa Francisco aos campos de Auschwitz e Birkenau, na Polónia, o local onde mais de um milhão de pessoas foram exterminadas durante a Segund

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O silêncio profundo e o recolhimento: foi assim a visita do Papa Francisco aos campos de Auschwitz e Birkenau, na Polónia, o local onde mais de um milhão de pessoas foram exterminadas durante a Segunda Guerra Mundial.

A primeira passagem do Sumo Pontífice por este país, onde ficará até domingo, justifica-se pelas Jornadas Mundiais da Juventude que decorrem em Cracóvia. À semelhança de João Paulo II e Bento XVI, Francisco quis prestar homenagem às vítimas do Holocausto. Mas não com palavras, em oração.

O Santo Padre rezou no Bloco 11, onde os soldados nazis anunciavam os nomes dos condenados à morte. Foi recebido pela primeira-ministra polaca, Beata Szydlo, cuja história de vida pessoal está profundamente ligada a estes campos da morte, onde perdeu vários familiares. Encontrou também uma dezena de sobreviventes da Shoah e rezou junto ao muro onde decorriam os fuzilamentos.

#PopeFrancis greeted a group of men and women who risked their lives to save Jews during the Holocaust #PopeinPolandpic.twitter.com/M65rhLPXgw

— Catholic News Agency (@cnalive) 29 juillet 2016

Francisco recordou também o sacerdote Maximiliano Kolbe, que se ofereceu para tomar o lugar de um pai de família e morrer em sua vez. O Papa orou na cela onde Kolbe faleceu.

À chegada ao campo de Birkenau, ouviu o cântico do salmo 130 em hebreu. Num “mundo em guerra”, como afirmou após o ataque e a morte violenta de um padre católico no norte de França, o Papa fez questão de agraciar os chamados “25 Justos”, cidadãos não-judeus que ajudaram a salvar judeus do jugo nazi.

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