Aumentar idade da reforma seria "estupidez", diz vice-chanceler alemão

Aumentar idade da reforma seria "estupidez", diz vice-chanceler alemão
De  Ricardo Figueira
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Sigmar Gabriel não tem papas na língua ao comentar o relatório do Bundesbank.

Se depender do atual vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, o país não vai aumentar a idade da reforma para os 69 anos.

Se fosse banqueiro no Bundesbank, também teria estas ideias. São pessoas com altos salários, pouco stress físico, uma longa esperança de vida e grandes pensões.

Sigmar Garbiel Vice-chanceler alemão

O líder do partido de centro-esquerda SPD e número dois do governo de Angela Merkel, também ministro da economia, desvalorizou o relatório do Bundesbank e acusou os responsáveis do banco central de andarem longe da realidade: “Se fosse banqueiro no Bundesbank também teria estas ideias. São pessoas com altos salários, pouco stress físico, uma longa esperança de vida e grandes pensões. Agora um artesão, uma vendedora ou uma enfermeira… Tenho a certeza que acharia a ideia estúpida e eu também acho”, disse.

Atualmente a idade da reforma é de 65 anos, um número que vai ser gradualmente aumentado até chegar aos 67 anos em 2030. Como noutros países da Europa, o aumento da esperança de vida fez subir a idade da reforma.

Gabriel alerta para os exageros: Ir mais longe pode significar passar diretamente do trabalho para o lar de idosos.

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