Sigmar Gabriel não tem papas na língua ao comentar o relatório do Bundesbank.
Se depender do atual vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, o país não vai aumentar a idade da reforma para os 69 anos.
Se fosse banqueiro no Bundesbank, também teria estas ideias. São pessoas com altos salários, pouco stress físico, uma longa esperança de vida e grandes pensões.
Vice-chanceler alemão
O líder do partido de centro-esquerda SPD e número dois do governo de Angela Merkel, também ministro da economia, desvalorizou o relatório do Bundesbank e acusou os responsáveis do banco central de andarem longe da realidade: “Se fosse banqueiro no Bundesbank também teria estas ideias. São pessoas com altos salários, pouco stress físico, uma longa esperança de vida e grandes pensões. Agora um artesão, uma vendedora ou uma enfermeira… Tenho a certeza que acharia a ideia estúpida e eu também acho”, disse.
Atualmente a idade da reforma é de 65 anos, um número que vai ser gradualmente aumentado até chegar aos 67 anos em 2030. Como noutros países da Europa, o aumento da esperança de vida fez subir a idade da reforma.
Gabriel alerta para os exageros: Ir mais longe pode significar passar diretamente do trabalho para o lar de idosos.
In #Germany, there are 53 retirees per 100 workers, figure will grow to 68 by 2030 #AgeingPopulation#WorkingLatehttps://t.co/XqCyJ0gqDH
— Handelsblatt Global (@HandelsblattGE) August 16, 2016