Zona Euro resiste aos efeitos do "Brexit", por agora

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De  Patricia Cardoso com LUSA, REUTERS
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A atividade económica da zona euro manteve-se estável em agosto e resiliente aos efeitos do “Brexit”.

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A atividade económica da zona euro manteve-se estável em agosto e resiliente aos efeitos do “Brexit”.

O índice PMI composto, da Markit, atingiu um máximo de sete meses nos 53,3 pontos (53,2 pontos em julho). Há um ligeiro crescimento no setor dos serviços (de 52,9 para 53,1 pontos), enquanto o índice PMI da indústria recua de 52 para 51,8 pontos.

Os dados das encomendas industriais foram os piores desde o início de 2015, o que deixa antever dificuldades no futuro.

Para já não se sentem os efeitos do “Brexit, mas Jeremy Cook, economista-chefe da World First, adianta: “Se houver um impacto do Brexit esse irá manifestar-se mais tarde, através das eleições na zona euro ao longo do próximo ano, como as eleições italianas, holandesas, francesas ou alemãs, no segundo semestre do próximo ano. Começaremos por ver uma quebra no investimento, talvez uma queda da confiança dos consumidores e do investimento das empresas”.

Em França, de forma inesperada, o setor privado registou o maior crescimento em dez meses. Já na Alemanha há uma ligeira queda, face ao pico de julho.

Encouraging signs of growth in #France picking up as #PMI hits 10-month high of 51.6. However, mfg still in decline https://t.co/1L0fXWLo4l

— Markit Economics (@MarkitEconomics) 23 de agosto de 2016

A Markit estima que o PIB da zona euro cresça 0,3% este trimestre. Uma pressão suplementar para Banco Central Europeu. Os analistas esperam mais medidas de estímulo económico este ano.

Eurozone remains on a steady growth path in Q3, pointing to GDP growth of 0.3%. #PMI at 53.3 https://t.co/8WgsJEP31Qpic.twitter.com/mpVJlyvNhH

— Markit Economics (@MarkitEconomics) 23 de agosto de 2016

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