Segundo trimestre da economia francesa é revisto em baixa com queda de 0,1%

A economia francesa afinal não estagnou, mas contraiu 0,1 por cento, no segundo trimestre deste ano. Esta revisão resulta de uma correção do Instituto francês de Estatística (INSEE) face à estimativa anunciada no final de agosto para o período entre abril e junho.
A revisão, a terceira e última estrimativa de crescimento para este período, é justificada pela “integração de indicadores indisponíveis na altura da segunda estimativa e pela atualização de coeficientes de correção das variações sazonais”, explica o INSEE.
[ Terceira e última estimativa do INSEE para a economia em França no segundo trimestre de 2016 ]
A revisão revela-se uma má notícia para o Governo de François Hollande, numa altura em que o Eliseu está a preparar o orçamento para 2017 e em que já estão também a ser alinhavados os argumentos para as presidenciais de abril do próximo ano.
De acordo com os dados revelados esta sexta-feira pelo INSEE, o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) é explicado, sobretudo, pelo refrear dos gastos das famílias francesas e dos próprios comerciantes após um período sensível em França, marcado por sangrentos atentados terroristas novembro em Paris e de março, em Bruxelas, na vizinha Bélgica.
Au deuxième trimestre 2016, le pouvoir d'achat des ménages s'accroît faiblement et le taux de marge des socié… https://t.co/FEiLhGoMhy
— Insee (@InseeFr) 23 de setembro de 2016