Itália decide futuro do Senado e de Renzi no dia 4 de Dezembro

Itália decide futuro do Senado e de Renzi no dia 4 de Dezembro
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O futuro do Senado italiano, mas também do atual primeiro-ministro Matteo Renzi, decide-se no próximo dia 4 de Dezembro.

PUBLICIDADE

O futuro do Senado italiano, mas também do atual primeiro-ministro Matteo Renzi, decide-se no próximo dia 4 de Dezembro. A data do referendo à reforma constitucional que reduz os poderes da segunda câmara do parlamento foi anunciada esta tarde, quando Renzi prometeu demitir-se em caso de vitória do NÃO.

“Pensamos que até ao dia 4 de Dezembro os eleitores vão ter tempo para desenvolver um debate profundo sobre o conteúdo das reformas que é o tema central desta consulta”, afirmou o subsecretário de estado Claudio de Vicenti.

A reforma mais importante do pós-guerra no país prevê a redução do número de senadores dos atuais 315 para apenas 100, com a atribuição de competências limitadas para a segunda câmara parlamentar.

O objetivo final é o de combater a morosidade e acelerar o processo legislativo para 75 a 90 dias.

Até hoje o Senado conta exatamente com as mesmas competências que o parlamento.

“Renzi decidiu optar pela data mais tardia à espera que uma baixa participação possa dar vantagem ao campo do SIM”, afirma um responsável da oposição de esquerda.

As últimas sondagens dão uma vantagem de dois pontos ao campo do NÃO (51%-49%).

Renzi garante que irá fazer uma campanha “porta-a-porta” para convencer os italianos da importância da reforma, quando os opositores ao primeiro-ministro, tanto à esquerda como à direita, apostam no NÃO para tentar precipitar a saída do chefe do governo.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polónia realiza referendo simultâneo com as eleições legislativas em outubro

Parlamento polaco aprova controverso referendo sobre migração proposto pelo governo

Chefe da diplomacia ucraniana promete libertação "demore o que demorar"