“Não conseguimos viver com 400 euros” e “que a plutocracia pague a crise”.
“Não conseguimos viver com 400 euros” e “que a plutocracia pague a crise”. Os gritos de revolta de milhares de reformados e pensionistas gregos numa manifestação contra os cortes sucessivos impostos e exigidos ao país pelos credores da União Europeia e do FMI.
A tensão subiu quando um grupo de reformados tentou forçar o acesso interditado enquanto outros tentavam virar um carro policial que barrava a via.
A polícia usou gás irritante para dispersar a multidão.
Em reação rápida, o ministro grego de Proteção do Cidadão afirmou “assumir a responsabilidade política” do uso de gás irritante e anunciou interditar “qualquer uso de gás lacrimogénio em manifestações de reformados e trabalhadores”.
Consoante os montantes, o nível das pensões foi reduzido entre 25% a 50% na Grécia.
Seis em cada dez reformados gregos vivem com pensões inferiores a 700 euros por mês, segundo a Rede Unitária dos Reformados grega, numa altura em que famílias inteiras dependem desse rendimento e num país onde o desemprego atinge um quarto da população activa.