Hussein bin Ali, neto do profeta Maomé, foi massacrado pelas forças do califa Yazid I, na batalha de Karbala, no dia 10 de outubro do ano 680.
Milhões de muçulmanos xiitas terminam, esta segunda-feira (21 de novembro), a peregrinação a Karbala, no Iraque, para as comemorações do Arbain, que celebra o fim dos 40 dias de luto anual pelo martírio do Imã Hussein bin Ali.
Over 20 million pilgrims from across the world are expected in #Karbala, #Iraq today for #Arbaeen, the biggest religious gathering on Earth. pic.twitter.com/rHMUYSnaxO
— Sarah Abdallah (@sahouraxo) November 21, 2016
No ano passado, mais de 20 milhões de fiéis prestaram homenagem a Hussein bin Ali, neto do profeta Maomé, que foi massacrado pelas forças do califa Yazid I, na batalha de Karbala, no dia 10 de outubro do ano 680. Para a minoria xiita muçulmana, a data do massacre ficou conhecida como o dia da Ashura.
“Today Is The Day Of #Arbaeen Marking 40th Days After The Martyrdom Of #ImamHussain (a.s) & His Companions.” pic.twitter.com/CVTtazOde3
— S.Monis Abbas Rizvi (@RizviTweets110) November 21, 2016
Nos últimos anos, para lá do aspeto religioso, a peregrinação a Karbala tem servido para os xiitas demonstrarem força, união e disponibilidade para combater os ‘jihadistas’ do autoproclamado Estado Islâmico.
Por causa do receio de ataques, as autoridades iraquianas montaram um forte dispositivo de segurança em torno da peregrinação.
O Arbain e o Hajj, a peregrinação a Meca, são consideradas as maiores concentrações do mundo islâmico.